Sempre fiquei melancólico nos domingos. 
Ainda há pouco abri o Instagram e vi um reel de uma mãe tirando cartas para o seu filho de 8 anos, que é canceriano e estava chorando porque seu gato foi embora e não volta mais.
Fiquei com vontade de chorar, não só por conta do vídeo, mas porque essa semana chorei por algo que foi embora e não volta mais.
Fiquei com vontade de chorar também porque lembrei que o último post publicado aqui (estou desconsiderando os dois que escrevi sobre garotos e apaguei porque eles foram embora) foi um dizendo que ninguém morre por amor.
E eis que agora, quase 3 anos depois desse post, estou chorando enquanto escrevo este post porque ele veio na minha cabeça. 
Veio a lembrança dele sorrindo para mim enquanto estávamos abraçados.
E veio também a realidade de que nós nunca vamos ficar de novo.
Como posso estar assim por causa de uma pessoa com quem só fiquei uma vez?
Acho que um amigo meu me falou que eu fico assim não por conta da pessoa em si, mas por causa da expectativa que crio em volta dela.
Concordo com ele.
Mas, dessa vez, eu senti algo tão forte… E, por um momento, senti que foi recíproco. 
E a possibilidade de ter a construção de algo com ele balançou esse coração que não lembra mais como é o amor.
É, ninguém morre de amor, mas a falta do amor romântico vai me secando.
Dói admitir, mas acho que eu não sustentaria ter algo casual com você.
Queria estar com você sempre.
Queria te ver novamente sempre.
Queria que você me quisesse tanto quanto eu te quero.
E, desta vez, eu não vou apagar esse texto.
Acho que ele é a prova de que ainda há algo dentro de mim que anseia por amor.
Que ainda estou vivo.
Que meu coração (ainda) bate por amor.
As lágrimas que caem agora vão secar já já, mas as letras que coloquei neste post vão ficar.
Apesar da dor, é bom estar vivo.


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