Chegou o momento que vocês esperaram ansiosamente durante todo o ano de 2022: a minha lista de melhores do ano! Deboche a parte, vamos direto para a lista porque tem muita coisa esse ano. Começo com os álbuns e músicas e depois vamos para as séries e por último filme. Todos estão organizados por ordem alfabética e eu escrevi uma pequena explicação para cada um dos escolhidos. Sem mais delongas, confiram os melhores do ano:
Melhores álbuns do ano:
ATTENCION: MILEY LIVE, Miley Cyrus
Um presente da Miley para os fãs enquanto ela não faz seu comeback (programado para o início de 2023). Possui 2 inéditas e a participação especial de Anitta retirada do show icônico de Cyrus no Lollapalooza.
CRASH, Charli XCX
Se um dia eu fosse em uma balada eu gostaria que tocassem o CRASH do início ao fim. São tantos hinos, mas destaco as viciantes Good Ones, New Shapes (com a Caroline Polachek e Christine and the Queens) e Beg For You (com Rina Sawayama).
Dirt Femme, Tove Lo
Falando em balada... Tove Lo é outra que entrega muitas músicas para se jogar na pista e Dirt Femme tem um monte de músicas nesse estilo, mas fiquei feliz por Tove também explorar seus vocais poderosos na faixa bem sentimental intitulada True Romance.
Hold The Girl, Rina Sawayama
Hold The Girl é o equilíbrio perfeito entre as duas facetas de Rina Sawayama: a Rina da farofa e a Rina da Broadway. O álbum tem, na mesma proporção, músicas super dançantes como This Hell (minha favorita) e músicas emocionantes como Minor Feelings, fazendo de Hold The Girl um álbum completo que sabe aproveitar bem o talento gigantesco de Sawayama.
I NEVER DIE, (G)I-DLE
Sempre que um grupo de K-Pop perde um integrante, muito se fala sobre o grupo manter a consistência após a perda do membro. Com I NEVER DIE, as meninas do (G)I-DLE entregam seu melhor trabalho até então, com músicas muito mais maduras e diferentes de tudo que elas já tinham feito. Apesar de triste, a saída de Soojin não impactou negativamente no desempenho de (G)I-DLE.
The Loneliest Time, Carly Rae Jepsen
Não sei o motivo das pessoas terem parado de ouvir Carly Rae Jepsen, mas seu recente álbum, The Loneliest Time, mostra como ela ainda sabe fazer um pop gostoso e serve como uma reafirmação do seu talento. Vi um trecho do vídeo da faixa título do álbum viralizando no Twitter e fico bastante feliz pois as pessoas estão voltando a ouvir Carly e ela merece esse reconhecimento. Minha favorita do álbum é Beach House.
Nonante-Cinq, Angèle
Conheci Angèle por causa da parceria dela com Dua Lipa e resolvi dar uma chance para a moça e ouvi o álbum que ela lançou esse ano, o Nonante-Cinq e o fato é que me apaixonei mesmo não entendendo absolutamente nada que ela fala, já que ela é francesa. Minhas favoritas do álbum são Libre e Bruxelles je t'aime. Ah, a capa do álbum é a minha favorita do ano.
RENAISSANCE, Beyoncé
Eu perdi a conta de quantas vezes ouvi o RENAISSANCE. Beyoncé entregou o melhor álbum do ano com um trabalho extremamente coerente, coeso e viciante. Ouvi-lo do início ao fim, percebendo as transições de uma música para outra é uma das melhores experiências! Minhas favoritas do álbum são ENERGY, BREAK MY SOUL e SUMMER RENAISSANCE.
Versions of Me, Anitta
2022 foi o ano da Anitta! Envolver se tornou um hit global, ela fez várias apresentações nas principais premiações e conseguiu uma indicação no Grammy 2023 na categoria de artista revelação. Versions of Me passeia pelas diversas fases da carreira da cantora, entregando vários idiomas e ritmos diferentes. Minha favorita do álbum é Gata.
Melhores músicas do ano:
DESPECHÁ, ROSALÍA
Outra que não saiu da boca do povo em 2022 foi a ROSALÍA. Ouvi algumas do MOTOMAMI, mas não cheguei a ouvir o álbum completo, por isso ele não está na lista de melhores álbuns do ano, mas DESPECHÁ, que não saiu dos meus ouvidos entra aqui na de melhores músicas.
Don't Forget, Sky Ferreira
Eu acompanho a Sky Ferreira desde o início da carreira dela e Night Time, My Time (primeiro e único álbum da cantora) é um dos meus álbuns favoritos de todos os tempos. Desde 2013 que espero um novo álbum dela e pensei que Don't Forget seria o início da nova era que resultaria no sucessor de NTMT, mas Sky não deu muitos detalhes sobre seu futuro. Contudo, Don't Forget é perfeita e foi um baita presente, que marcou muito meu 2022.
Follow Me, Pabllo Vittar e Rina Sawayama
Vocês sabem que eu gosto da Pabllo Vittar, né? Ela até apareceu na lista de melhores de 2022 com o Batidão Tropical, mas como não teve um novo álbum esse ano, eu aproveitei como pude e ouvi incontáveis vezes a incrível Follow Me, que ainda conta com a participação de Rina Sawayama. Um hino, viu?
Melhores séries do ano:
1899
A sensação de assistir 1899 é como se estivesse montando um quebra cabeça gigante onde o expectador tem que ter muita paciência para obter respostas, mas quando as têm, parece que sua cabeça vai explodir porque há uma reviravolta surpreendente. Perdão pelo uso da palavra surpresa novamente, mas a série foi uma das principais surpresas do ano para mim e já estou muito ansioso para a segunda temporada.
American Horror Story: New York City
Depois do fiasco que foi a temporada Double Feature, Ryan Murphy deu uma nova cara para American Horror Story, com uma estética totalmente diferente, um elenco com poucos nomes conhecidos do público fiel da série e entregando uma trama bem amarrada que aborda o horror que foi a descoberta do vírus do HIV e a desolação que ele causou na comunidade LGBTQIA+. NYC é uma temporada bem crua, melancólica e recheada de metáforas. Não agrada a maioria dos fãs por ser diferente, mas é justamente por isso que ela me atrai.
The Bear
The Bear, ou O Urso foi outra surpresa. Presença garantida na maioria das listas de melhores do ano das pessoas, a série é bem claustrofóbica e vai em uma crescente onde o expectador ri, se emociona e perde o fôlego na maior parte do tempo devido ao caos presente na cozinha do restaurante comandado por Carmy.
Dahmer: Um Canibal Americano
Envolta de polêmicas, Dahmer conta a história real do serial killer Jeffrey Dahmer. Assinada por Ryan Murphy, que já tem uma antologia focada em true crime (American Crime Story), agora o foco é nos monstros reais, os seriais killers, sendo Dahmer a primeira temporada dessa nova antologia intitulada Monster. É difícil elogiar a série, porque a história é cruel, de deixar qualquer um enojado, mas a série é muito bem feita. Evan Peters entregou uma atuação visceral e diferente do que muitos acham, acredito que a série não romantiza as atitudes de Jeffrey Dahmer e acerta em focar nas vítimas e no buraco que fica nas famílias deles.
Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez
Eu sabia quem Daniella Perez foi porque minha mãe gostava dela e até tinha uma foto enorme da atriz guardada aqui na nossa casa. Quando vi o lançamento de Pacto Brutal, série documental que aborda seu assassinato, chamei minha mãe para assistir comigo e foi uma experiência bem marcante, onde nós dois ficamos bastante emocionados. A série acerta em muitos pontos, principalmente por focar na família de Daniella e não dar voz aos assassinos. É uma história bem dura, triste e carregada por injustiças. É, sobretudo, uma história do amor de uma mãe por sua filha e a jornada de Glória Perez para conseguir justiça por Daniella.
Peacemaker
O James Gunn sabe contar histórias de anti-heróis como ninguém e Peacemaker, ou Pacificador intensifica tudo que deu certo em obras passadas de Gunn e vai além, pois é uma série ousada, que não tem medo de tirar sarro com todo mundo e não se leva a sério, trazendo as tramas mais absurdas para a tela e resultando em uma das melhores séries do gênero que já vi.
Pretty Little Liars: Original Sin
Eu era fã de Pretty Little Liars, mas depois de tantos anos e alguns spin-offs mal sucedidos, estava saturado da fórmula básica das séries desse universo, mas em Original Sin as coisas seguem outro caminho. Misturar a trama de PLL com slasher foi genial e deu um novo gás para a série. As novas liars são bem construídas, então dá para torcer por elas e se preocupar, pois a -A daqui não fica só nas ameaças. Não é uma série perfeita, mas dá para se divertir muito, principalmente para quem é fã de slasher.
She-Hulk
Em um ano muito fraco da Marvel, She-Hulk é o principal destaque, pois é uma série onde o humor é natural, ousado e realmente faz o expectador ri. Sem falar dos momentos em que acontece a quebra da quarta parede, que são geniais. Ok, o CGI é péssimo, mas a história é tão boa, que esse passa a ser um mero detalhe. Espero que no futuro a Marvel tenha mais ousadia para entregar outros produtos diferentes e que fujam da fórmula clássica e já saturada do MCU.
Stargirl
A terceira e última temporada de Stargirl consegue entregar um final digno para essa série tão boa e injustiçada. Apesar do começo da temporada ser bem lento, quando a história engata é difícil de desgrudar da tela e o final consegue deixar qualquer um emocionado e com aquele sentimento de: "Poxa, precisava mesmo ter cancelado a série?" Espero que em um futuro próximo a série seja salva e volte para uma nova temporada.
The White Lotus
The White Lotus foi minha série favorita desse ano. Mike White conseguiu elevar o nível de uma série que já era excelente e chegou na perfeição nessa segunda temporada. No novo ano da série há mais ousadia, crueldade e um deboche latente que é genial e ao mesmo tempo assustador. Destaco as atuações de Aubrey Plaza, Jennifer Coolidge e Sabrina Impacciatore que me deixavam hipnotizados quando estavam em cena.
Melhor filme:
The Batman
Infelizmente não vi muitos filmes esse ano, mas dos poucos que vi, The Batman sobressaiu. É difícil adaptar um personagem que já teve inúmeras representações no cinema e esse filme acerta por poupar o expectador de alguns clichês. Não temos a milésima cena dos pais de Bruce Wayne (ainda bem) e ainda assim compramos a dor do novo Batman devido ao excelente roteiro e atuação brilhante do Robert Pattinson. Adorei a química do ator com a Mulher Gato da Zoë Kravitz e principalmente da repaginada que deram no Charada, que ficou assustador.
E essa foi minha lista de melhores de 2022. Qual a sua? Pode deixar nos comentários! Vou adorar ler <3