Entre os murmúrios do vento e o brilho das estrelas,  

Surgiu um garoto, canceriano, de alma antiga,  

Com olhos que decifram os mistérios do universo,  

E um coração que pulsa na cadência da lua.  

Inocente como a chuva que beija a terra seca,  

Carrega em suas mãos as cartas de tarot e no peito,  

Um amor que transborda, profundo e sem fim,  

Intenso como o relâmpago que rasga a noite.


Do outro lado do destino, um geminiano desperta,  

Dançarino, que molda o ar com passos suaves,  

Bailarino, que escreve poesia com o corpo,  

Professor, que ensina ao mundo a beleza do movimento.  

Com seu estilo único, de quem deseja alcançar o infinito,  

Esconde nos gestos o que as palavras não podem conter,  

Mas em cada giro, revela um segredo,  

Em cada passo, um desejo de se encontrar.


E embora tão distintos, dançam na mesma melodia,  

Como astros que brilham em harmonia celestial,  

Um, a luz serena de um luar sonhador,  

O outro, o clarão veloz de uma estrela cadente.  

Mas juntos, entrelaçam suas almas,  

Criando uma constelação só deles,  

No ritmo das estrelas, encontram-se sob o céu,  

Um, que ama com palavras e sonhos,  

O outro, que ama com gestos e silêncio,  

E ali, onde suas luzes se fundem,  

Descobrem que o amor é uma dança infinita,  

Onde os corpos podem se mover em direções opostas,  

Mas o compasso...  

Ah, o compasso é sempre o mesmo.  

E assim seguem...

Dançando...

... No ritmo das estrelas.  



Meu nickname em todos os jogos que jogo é Minako. Esse é o nome em japonês da Sailor Vênus, do anime Sailor Moon. Quando criança, sempre achei a Minako boba, por falar de amor o tempo todo e viver correndo pra lá e pra cá em busca de um namorado. Por ironia do destino, no decorrer de minha vida, acabei virando Minako .


Sou filho único e nunca fui de ter amigos. Sempre fui uma pessoa sozinha e a verdade é que eu nunca me incomodei em viver assim, só que ao mesmo tempo, eu sempre quis um amor, sempre fui romântico. Ao assistir filmes e séries e ler livros que traziam aquelas histórias arrebatadoras de amor, eu sempre pensava: quero viver isso.


Passei 21 anos da minha vida sem beijar alguém e quando beijei foi um garoto que eu era muito afim, mas que me tratou da pior forma possível. Eu ao mesmo tempo em que estava nervoso por não saber beijar, queria que ele sentisse algo por mim e pudéssemos ficar juntos. Eu ainda não entendia como o mundo gay funcionava, tudo era novo para mim. Ele levou minha mão para um lugar que eu não queria, eu tirei. Naquele momento meu coração partiu pela primeira vez. Mas na minha cabeça eu apaguei as memórias ruins e romantizei aquele primeiro encontro. Até escrevi um texto sobre isso e publiquei no blog, mas nunca apaguei, pois queria que o texto servisse de lição para eu não romantizar romances inexistentes.


Depois dele, vieram vários outros, coisas líquidas, passageiras, que a cada novo encontro fracassado iam diminuindo minha esperança de encontrar um amor de verdade. Por falta de esperança ou desespero, na primeira vez que um cara demonstrou um interesse sólido em mim, eu me agarrei a esse sentimento. Queria que ele fosse meu namorado só para eu saber como é ter um namorado e ele aceitou, mas mesmo eu tendo ficado feliz, eu sabia que ele não queria ser meu namorado. Não era para ser. A gente sabe, né? E foi isso mesmo. Mal começamos e terminamos, durou nem três meses. Somos amigos até hoje. Esse foi meu erro, quis transformar em namoro algo que nasceu só para ser uma amizade.


Após a tentativa falha de namoro vieram uma série de novos casos de uma noite só, beijos que nunca se encaixavam e um eu que quando o outro demonstrava um pouco mais de carinho, se "apaixonava", escrevia textos com palavras bonitas que eram apenas uma tentativa de acreditar que estava vivendo um romance lindo e com muito potencial. Não, eu não estava vivendo nada disso. E a verdade é que eu nunca me apaixonei de verdade por nenhum desses garotos. Eu não sabia o que era o amor. Mesmo tendo lido milhares de livros, ouvido pessoas à minha volta falando sobre esse sentimento, eu não entendia o que era o amor. Tudo que eu tinha eram desejos e ilusões.


Em junho de 2021, após uma nova desilusão e os sentimentos à flor da pele por conta da pandemia, o amor bateu à minha porta. Eu sabia que era ele no momento em que o vi. O mais engraçado é que eu lutei contra isso, sabe? Porque no fundo eu sabia que era ele, mas tinha medo de me entregar e ser como todos os outros e não passar do primeiro encontro, então fui frio com ele. Quase não acontecia. Quando contei isso para ele, no futuro, ele me contou que quase não respondeu minha última mensagem. Ainda bem que ele respondeu. Na terceira tentativa, a gente deu certo.


No meu aniversário em julho de 2021, no texto que recebi dele, ele falou que me amava. Eu chorei quando vi as três palavrinhas. Mas como eu era bobo e tinha medo, ignorei. Tinha medo de me entregar e não dá certo, porque no fundo, eu sentia que era você, e eu não queria desperdiçar minha única chance contigo. Então você, todo inseguro, veio se explicar sobre a mensagem, falar que entendia que era cedo e tudo bem se eu não sentisse o mesmo… Era óbvio que eu sentia o mesmo! Não resisti, me entreguei. 


Foram quase 2 anos juntos e posso afirmar que foram os melhores anos da minha vida. Cada dia, cada momento juntos, cada eu te amo que você me falou olhando nos meus olhos… Tudo valeu a pena. Eu finalmente pude descobrir o que é o amor e viver isso intensamente. Espero que todos vocês que estejam lendo isso possam viver o amor de verdade alguma vez na vida. É algo indescritível, sabe? Estou me esforçando para descrever, mas as palavras existentes não são suficientes para descrever o amor verdadeiro.


O que é mais engraçado é que eu sempre fui escritor, poeta, escrevia as coisas mais belas do mundo, mas sempre evitava escrever sobre Júlio. Nesse tempo todo só houve um texto publicado no blog sobre ele, logo ele que foi meu único amor. Na minha cabeça, se eu escrevesse tudo o que sentia e as pessoas vissem, a magia iria acabar. Eu preferia viver cada momento único e incrível com ele do que contar. E vivi. E foi lindo. Se eu pudesse voltar no tempo e viver cada momento novamente com ele, eu viveria e digo mais: colocaria tudo na menor velocidade possível, para nunca ter fim.


Não vou entrar em detalhes sobre o motivo do término, esse não é o intuito do texto. Mas o que posso dizer é que existe coisa pior do que terminar um relacionamento odiando o outro. Terminar um relacionamento quando os dois se amam é pior. Se nós nos amamos tanto, porque acabamos? E agora, o que fazemos com esse amor? Tem possibilidade da gente voltar? Essas perguntas ficaram rodando por minha cabeça quase todos os dias desde que terminamos. Por mais que seja completamente normal pensar em tudo isso, eu percebi que estava me fazendo mal. 



Então eu decidi deixar de pensar nisso e depois de uma conversa difícil com ele, resolvi eternizar tudo nesse texto. Sim, eu ainda acredito no nosso amor. Ainda acho que podemos continuar nossa história e sermos ainda mais felizes juntos. Uma parte de mim acredita que tudo isso que estamos passando agora servirá de aprendizado e amadurecimento, e quando nossos caminhos cruzarem novamente, teremos a maturidade necessária para fazer nosso amor durar para sempre.


Mas outra parte de mim, reconhece que viver todo santo dia alimentando essa ideia e esperando por esse retorno é tortura. Então eu decidi deixar tudo para trás. Lá no fundo, meu coração sempre vai bater mais forte por você, mas agora, no momento, eu preciso diminuir essa frequência e fazê-lo bater mais forte por mim mesmo. Eu preciso encontrar a cura, preciso cuidar de mim, preciso tapar esse vazio que esteve sempre presente em mim e que você ajudou a preencher. Preciso saber ficar bem sozinho, para quando você não estiver, e até quando você estiver. Por mais que um relacionamento seja construído por dois, os dois precisam ser completos sozinhos. É assim que funciona.


Eu aprendi que ninguém morre por amor. E também aprendi que o amor não morre, ele se reconstrói, evolui. Sempre vou te amar, isso é fato. Mas no momento eu preciso te amar como um amigo ama o outro. Vai ter momentos que será difícil, que vai ser estranho te ver e não poder te beijar e também imagino que será muito difícil te ver com outras pessoas. Mas amar de verdade é saber deixar o outro ir, é saber ser feliz por sua felicidade. Ainda que meu coração queira você de volta como namorado, se o destino não quiser nós dois juntos, vou ficar feliz por você e o caminho que você seguir, seja com quem for.


Então finalizo esse texto te agradecendo por ter me ensinado o que é o amor. Mesmo que naquela época a gente tivesse perdido, cada um com seus medos e inseguranças, fizemos o nosso melhor e nos doamos por inteiro um para o outro. Isso é muito lindo, sabe? Nosso amor é tão forte que a sensação que fica é de que a nossa ligação parece nunca ter fim. Parece algo de vidas passadas, como se fossemos a alma gêmea um do outro. E por mais que todo o meu corpo sinta e acredita que o destino vai dar um empurrãozinho para nos unir novamente, eu não vou mais alimentar essa esperança. Não é justo, nem saudável. O melhor que nós dois podemos fazer agora é ficar bem. E eu espero de coração que tudo fique bem.


Obrigado por tudo, Júlio.


Eu te amo.


Com amor,

Tony



Chegou o momento que vocês esperaram ansiosamente durante todo o ano de 2022: a minha lista de melhores do ano! Deboche a parte, vamos direto para a lista porque tem muita coisa esse ano. Começo com os álbuns e músicas e depois vamos para as séries e por último filme. Todos estão organizados por ordem alfabética e eu escrevi uma pequena explicação para cada um dos escolhidos. Sem mais delongas, confiram os melhores do ano:


Melhores álbuns do ano:



ATTENCION: MILEY LIVE, Miley Cyrus


Um presente da Miley para os fãs enquanto ela não faz seu comeback (programado para o início de 2023). Possui 2 inéditas e a participação especial de Anitta retirada do show icônico de Cyrus no Lollapalooza.


CRASH, Charli XCX


Se um dia eu fosse em uma balada eu gostaria que tocassem o CRASH do início ao fim. São tantos hinos, mas destaco as viciantes Good Ones, New Shapes (com a Caroline Polachek e Christine and the Queens) e Beg For You (com Rina Sawayama).


Dirt Femme, Tove Lo


Falando em balada... Tove Lo é outra que entrega muitas músicas para se jogar na pista e Dirt Femme tem um monte de músicas nesse estilo, mas fiquei feliz por Tove também explorar seus vocais poderosos na faixa bem sentimental intitulada True Romance.



Hold The Girl, Rina Sawayama


Hold The Girl é o equilíbrio perfeito entre as duas facetas de Rina Sawayama: a Rina da farofa e a Rina da Broadway. O álbum tem, na mesma proporção, músicas super dançantes como This Hell (minha favorita) e músicas emocionantes como Minor Feelings, fazendo de Hold The Girl um álbum completo que sabe aproveitar bem o talento gigantesco de Sawayama.


I NEVER DIE, (G)I-DLE


Sempre que um grupo de K-Pop perde um integrante, muito se fala sobre o grupo manter a consistência após a perda do membro. Com I NEVER DIE, as meninas do (G)I-DLE entregam seu melhor trabalho até então, com músicas muito mais maduras e diferentes de tudo que elas já tinham feito. Apesar de triste, a saída de Soojin não impactou negativamente no desempenho de (G)I-DLE.


The Loneliest Time, Carly Rae Jepsen


Não sei o motivo das pessoas terem parado de ouvir Carly Rae Jepsen, mas seu recente álbum, The Loneliest Time, mostra como ela ainda sabe fazer um pop gostoso e serve como uma reafirmação do seu talento. Vi um trecho do vídeo da faixa título do álbum viralizando no Twitter e fico bastante feliz pois as pessoas estão voltando a ouvir Carly e ela merece esse reconhecimento. Minha favorita do álbum é Beach House.



Nonante-Cinq, Angèle


Conheci Angèle por causa da parceria dela com Dua Lipa e resolvi dar uma chance para a moça e ouvi o álbum que ela lançou esse ano, o Nonante-Cinq e o fato é que me apaixonei mesmo não entendendo absolutamente nada que ela fala, já que ela é francesa. Minhas favoritas do álbum são Libre e Bruxelles je t'aime. Ah, a capa do álbum é a minha favorita do ano. 


RENAISSANCE, Beyoncé


Eu perdi a conta de quantas vezes ouvi o RENAISSANCE. Beyoncé entregou o melhor álbum do ano com um trabalho extremamente coerente, coeso e viciante. Ouvi-lo do início ao fim, percebendo as transições de uma música para outra é uma das melhores experiências! Minhas favoritas do álbum são ENERGY, BREAK MY SOUL e SUMMER RENAISSANCE.


Versions of Me, Anitta


2022 foi o ano da Anitta! Envolver se tornou um hit global, ela fez várias apresentações nas principais premiações e conseguiu uma indicação no Grammy 2023 na categoria de artista revelação. Versions of Me passeia pelas diversas fases da carreira da cantora, entregando vários idiomas e ritmos diferentes. Minha favorita do álbum é Gata.


Melhores músicas do ano:



DESPECHÁ, ROSALÍA


Outra que não saiu da boca do povo em 2022 foi a ROSALÍA. Ouvi algumas do MOTOMAMI, mas não cheguei a ouvir o álbum completo, por isso ele não está na lista de melhores álbuns do ano, mas DESPECHÁ, que não saiu dos meus ouvidos entra aqui na de melhores músicas.


Don't Forget, Sky Ferreira


Eu acompanho a Sky Ferreira desde o início da carreira dela e Night Time, My Time (primeiro e único álbum da cantora) é um dos meus álbuns favoritos de todos os tempos. Desde 2013 que espero um novo álbum dela e pensei que Don't Forget seria o início da nova era que resultaria no sucessor de NTMT, mas Sky não deu muitos detalhes sobre seu futuro. Contudo, Don't Forget é perfeita e foi um baita presente, que marcou muito meu 2022.


Follow Me, Pabllo Vittar e Rina Sawayama 


Vocês sabem que eu gosto da Pabllo Vittar, né? Ela até apareceu na lista de melhores de 2022 com o Batidão Tropical, mas como não teve um novo álbum esse ano, eu aproveitei como pude e ouvi incontáveis vezes a incrível Follow Me, que ainda conta com a participação de Rina Sawayama. Um hino, viu?


Melhores séries do ano:



1899


A sensação de assistir 1899 é como se estivesse montando um quebra cabeça gigante onde o expectador tem que ter muita paciência para obter respostas, mas quando as têm, parece que sua cabeça vai explodir porque há uma reviravolta surpreendente. Perdão pelo uso da palavra surpresa novamente, mas a série foi uma das principais surpresas do ano para mim e já estou muito ansioso para a segunda temporada.


American Horror Story: New York City


Depois do fiasco que foi a temporada Double Feature, Ryan Murphy deu uma nova cara para American Horror Story, com uma estética totalmente diferente, um elenco com poucos nomes conhecidos do público fiel da série e entregando uma trama bem amarrada que aborda o horror que foi a descoberta do vírus do HIV e a desolação que ele causou na comunidade LGBTQIA+. NYC é uma temporada bem crua, melancólica e recheada de metáforas. Não agrada a maioria dos fãs por ser diferente, mas é justamente por isso que ela me atrai.


The Bear


The Bear, ou O Urso foi outra surpresa. Presença garantida na maioria das listas de melhores do ano das pessoas, a série é bem claustrofóbica e vai em uma crescente onde o expectador ri, se emociona e perde o fôlego na maior parte do tempo devido ao caos presente na cozinha do restaurante comandado por Carmy.



Dahmer: Um Canibal Americano 


Envolta de polêmicas, Dahmer conta a história real do serial killer Jeffrey Dahmer. Assinada por Ryan Murphy, que já tem uma antologia focada em true crime (American Crime Story), agora o foco é nos monstros reais, os seriais killers, sendo Dahmer a primeira temporada dessa nova antologia intitulada Monster. É difícil elogiar a série, porque a história é cruel, de deixar qualquer um enojado, mas a série é muito bem feita. Evan Peters entregou uma atuação visceral e diferente do que muitos acham, acredito que a série não romantiza as atitudes de Jeffrey Dahmer e acerta em focar nas vítimas e no buraco que fica nas famílias deles.


Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez


Eu sabia quem Daniella Perez foi porque minha mãe gostava dela e até tinha uma foto enorme da atriz guardada aqui na nossa casa. Quando vi o lançamento de Pacto Brutal, série documental que aborda seu assassinato, chamei minha mãe para assistir comigo e foi uma experiência bem marcante, onde nós dois ficamos bastante emocionados. A série acerta em muitos pontos, principalmente por focar na família de Daniella e não dar voz aos assassinos. É uma história bem dura, triste e carregada por injustiças. É, sobretudo, uma história do amor de uma mãe por sua filha e a jornada de Glória Perez para conseguir justiça por Daniella.

 

Peacemaker


O James Gunn sabe contar histórias de anti-heróis como ninguém e Peacemaker, ou Pacificador intensifica tudo que deu certo em obras passadas de Gunn e vai além, pois é uma série ousada, que não tem medo de tirar sarro com todo mundo e não se leva a sério, trazendo as tramas mais absurdas para a tela e resultando em uma das melhores séries do gênero que já vi.



Pretty Little Liars: Original Sin


Eu era fã de Pretty Little Liars, mas depois de tantos anos e alguns spin-offs mal sucedidos, estava saturado da fórmula básica das séries desse universo, mas em Original Sin as coisas seguem outro caminho. Misturar a trama de PLL com slasher foi genial e deu um novo gás para a série. As novas liars são bem construídas, então dá para torcer por elas e se preocupar, pois a -A daqui não fica só nas ameaças. Não é uma série perfeita, mas dá para se divertir muito, principalmente para quem é fã de slasher.


She-Hulk


Em um ano muito fraco da Marvel, She-Hulk é o principal destaque, pois é uma série onde o humor é natural, ousado e realmente faz o expectador ri. Sem falar dos momentos em que acontece a quebra da quarta parede, que são geniais. Ok, o CGI é péssimo, mas a história é tão boa, que esse passa a ser um mero detalhe. Espero que no futuro a Marvel tenha mais ousadia para entregar outros produtos diferentes e que fujam da fórmula clássica e já saturada do MCU.


Stargirl


A terceira e última temporada de Stargirl consegue entregar um final digno para essa série tão boa e injustiçada. Apesar do começo da temporada ser bem lento, quando a história engata é difícil de desgrudar da tela e o final consegue deixar qualquer um emocionado e com aquele sentimento de: "Poxa, precisava mesmo ter cancelado a série?" Espero que em um futuro próximo a série seja salva e volte para uma nova temporada.



The White Lotus


The White Lotus foi minha série favorita desse ano. Mike White conseguiu elevar o nível de uma série que já era excelente e chegou na perfeição nessa segunda temporada. No novo ano da série há mais ousadia, crueldade e um deboche latente que é genial e ao mesmo tempo assustador. Destaco as atuações de Aubrey Plaza, Jennifer Coolidge e Sabrina Impacciatore que me deixavam hipnotizados quando estavam em cena.


Melhor filme: 



The Batman 


Infelizmente não vi muitos filmes esse ano, mas dos poucos que vi, The Batman sobressaiu. É difícil adaptar um personagem que já teve inúmeras representações no cinema e esse filme acerta por poupar o expectador de alguns clichês. Não temos a milésima cena dos pais de Bruce Wayne (ainda bem) e ainda assim compramos a dor do novo Batman devido ao excelente roteiro e atuação brilhante do Robert Pattinson. Adorei a química do ator com a Mulher Gato da Zoë Kravitz e principalmente da repaginada que deram no Charada, que ficou assustador.


E essa foi minha lista de melhores de 2022. Qual a sua? Pode deixar nos comentários! Vou adorar ler <3