Entre os murmúrios do vento e o brilho das estrelas,  

Surgiu um garoto, canceriano, de alma antiga,  

Com olhos que decifram os mistérios do universo,  

E um coração que pulsa na cadência da lua.  

Inocente como a chuva que beija a terra seca,  

Carrega em suas mãos as cartas de tarot e no peito,  

Um amor que transborda, profundo e sem fim,  

Intenso como o relâmpago que rasga a noite.


Do outro lado do destino, um geminiano desperta,  

Dançarino, que molda o ar com passos suaves,  

Bailarino, que escreve poesia com o corpo,  

Professor, que ensina ao mundo a beleza do movimento.  

Com seu estilo único, de quem deseja alcançar o infinito,  

Esconde nos gestos o que as palavras não podem conter,  

Mas em cada giro, revela um segredo,  

Em cada passo, um desejo de se encontrar.


E embora tão distintos, dançam na mesma melodia,  

Como astros que brilham em harmonia celestial,  

Um, a luz serena de um luar sonhador,  

O outro, o clarão veloz de uma estrela cadente.  

Mas juntos, entrelaçam suas almas,  

Criando uma constelação só deles,  

No ritmo das estrelas, encontram-se sob o céu,  

Um, que ama com palavras e sonhos,  

O outro, que ama com gestos e silêncio,  

E ali, onde suas luzes se fundem,  

Descobrem que o amor é uma dança infinita,  

Onde os corpos podem se mover em direções opostas,  

Mas o compasso...  

Ah, o compasso é sempre o mesmo.  

E assim seguem...

Dançando...

... No ritmo das estrelas.  


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