Neste dia de Halloween, que tal começar a assistir uma série viciante, recheada de gritos, sangue e personagens cativantes?

Scream é baseada na série homônima de filmes (conhecida aqui no Brasil como Pânico) e tem tudo que a sua fonte de inspiração possui: assassinatos brutais, um serial killer com uma máscara medonha e as famosas perguntas "Quem vai sobreviver?" e "Quem é o assassino?" 


Os personagens de Scream também são bem cativantes. A "final girl" da série, Emma Duval (Willa Fitzgerald) consegue dar conta do recado e conquistar os telespectadores.


Entretanto, quem rouba a cena mesmo são os personagens secundários. Brooke (Carlson Young) e Audrey (Bex Taylor-Klaus) são personagens que vão nos conquistando e roubando nossos corações com o passar do tempo e ahhhhh o que falar sobre Noah?


O personagem interpretado por John Karna é aquele típico nerd atrapalhado e poço de referências cinematográficas/televisivas que nós amamos encontrar nas séries e filmes que assistimos. Noah, aliás, é o responsável por trazer a metalinguagem para dentro de Scream e nos presentear com cenas épicas. 

Se não bastasse tudo isso, a série ainda possui um roteiro inteligente que é recheado de metalinguagem e referências literárias ("Garota Exemplar", "A Culpa é das Estrelas", "Cinquenta Tons de Cinza"...), cinematográficas (o constante zombar e consequentemente repetição das atitudes dos protagonistas de filmes de Terror) e televisivas (Pretty Little Liars, Dexter, Game Of Thrones, How To Get Away With Murder...).


Em Scream há muitos gritos, terror, suspense, vingança, cenas eletrizantes e que homenageiam os filmes clássicos da franquia original e claro, uma fórmula que fisga o telespectador logo de cara e faz com que o mesmo queira assistir todos os episódios de uma só vez (acreditem, eu fiz isso!).

Para quem se interessou, a primeira temporada completa da série encontra-se disponível (tanto dublada quanto legendada) na Netflix.


Ficha técnica da série:


Título: Scream
 Direção:
Jamie Travis
Gênero: Suspense/Terror
Duração: 450 minutos (10 episódios)
Ano: 2015
Elenco: Amadeus Serafini (Kieran Wilcox), Amelia Rose Blaire (Piper Shaw), Bella Thorne (Nina Patterson), Bex Taylor-Klaus (Audrey Jensen), Bobby Campo (Seth Branson), Brianne Tju (Riley Marra), Carlson Young (Brooke Maddox), Connor Weil (Will Belmont), Jason Wiles (Sheriff Clark Hudson), John Karna (Noah Foster), Max Lloyd-Jones (Tyler O'Neill), Mike Vaughn (Ghostface [voz]), Sosie Bacon (Rachel Murray), Tom Maden (Jake Fitzgerald), Tracy Middendorf (Margaret Duval), Willa Fitzgerald (Emma Duval)
 Sinopse:
O que começou como um vídeo viral no YouTube, logo se torna um problema para os adolescentes de Lakewood e serve de catalisador para o assassinato que abre a janela de problemas passados da cidade.


Trailer da série:



Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Eu ando meio bugado por causa do ENEM (Minha gente, que provas mais difíceis eram aquelas? Só gostei da parte de Linguagens e Humanas. Ah, e da Redação!), mas é vida que segue, né?

O post de hoje é para responder uma TAG bem legal que a Inês, do Memórias de Leitura, me indicou. A Tag, que foi criada pela Amanda (do Estante do Refúgio), se chama "5 Personagens fictícios que eu namoraria" e consiste em listar 5 personagens de séries/filmes/livros que namoraríamos e explicar o porque.

Então vamos lá:



1. Felicity Smoak (Arrow)


Alguém aqui que assiste Arrow não gosta da Felicity? Se sim, meu amigo... VOCÊ TEM SÉRIOS PROBLEMAS! Felicity é linda, inteligente, engraçada e ai meu Deus, é a melhor personagem daquela série maravilhosa! <3<3<3



2. Caroline Forbes (The Vampire Diaries)


Olhem para esse gif e me digam: Tem como não se apaixonar pela Caroline? Não, não tem! A personagem é a minha favorita da série The Vampire Diaries e eu nem consigo colocar em palavras o quanto a amo.



3. Ruby (Once Upon A Time)


Vou confessar: desde a primeira vez que vi a Ruby que tenho uma quedinha pela personagem! É claro que a beleza da Meghan Ory contribui para isso, mas a Chapeuzinho Vermelho/Ruby é de fato uma personagem extremamente cativante e bem interessante. Concordam? :3 #VoltaRuby #Sentimossuafalta



4. Emily Thorne (Revenge)


Em todos esses anos que acompanho séries, se teve uma personagem que me conquistou logo de cara e que eu torci durante todos os anos em que sua série durou, essa personagem foi a Emily Thorne. Durante as quatro temporadas de Revenge, acompanhei a jornada de Emily com avidez, sempre torcendo pela felicidade da moça e vibrando quando seus planos vingativos davam certo. Se não bastasse tudo isso, a personagem ainda tem um carisma, uma garra, uma beleza e uma inteligência que deixam qualquer um com inveja! Resumindo: é impossível não amar a Emily! <3


5. Emily Fields (Pretty Little Liars)


O jeitinho da Emily me conquistou logo de cara e depois de uns dois ou três episódios eu já estava completamente apaixonado pela garota! <3 Uma pena que ela é lésbica, né? Só acho que ela devia fazer como a Emily dos livros e virar bissexual, pois aí eu teria chances! Hahahahaha brincadeirinha, pessoal! XD



Bom pessoal, por hoje é só. Espero que tenham gostado da TAG e das minhas respostas! ^^

Ah, vou indicar os seguintes blogs para responderem a TAG:



Um rápido resumo (retirado do Wikipédia) sobre The Black Keys, para quem ainda não conhece a dupla:

The Black Keys é uma dupla estadunidense de blues-rock formada pelo vocalista/guitarrista Dan Auerbach e pelo baterista/produtor Patrick Carney no ano de 2001 em Akron, Ohio.
The Black Keys foi formado em 2001 e no início da carreira já era bastante ativo na cena underground de Akron, Ohio. A banda lançou seu álbum de estreia The Big Come Up em 2002 e fez muito sucesso para uma banda de rock independente. The Big Come Up bem como o álbum seguinte Thickfreakness (lançado em 2003), foram gravados no porão da casa de Patrick, sendo utilizado um gravador de fita cassete dos anos 80. O álbum gerou dois singles lançados em um EP, Leavin' Trunk e She Said, She Said no qual ambas as músicas são regravadas de outros artistas. Leavin Trunk é um blues tradicional e She Said, She Said foi gravado originalmente pelos Beatles. I'll Be Your Man é o tema da série americana Hung do canal HBO.




Solta o som aí:




















E aí, curtiram? :)



Título: A Toca das Fadas
Autora: Clara Madrigano
Ano: 2014
Páginas: 9
Editora: Draco
Sinopse: Jack e seu irmão encontraram a toca das fadas. Ou é o que Jack acredita. Mas conforme sua obsessão cresce, as coisas deixam de ser divertidas, e as fadas talvez não sejam doces como o mel de que se alimentam.

"A Toca das Fadas" e "Charlotte Sometimes" foram os primeiros e-books que recebi em parceria com a Editora Draco. As duas histórias fazem parte da coleção "Contos do Dragão".

O primeiro conto que li foi "A Toca das Fadas", da autora Clara Madrigano. Nele, Clara nas conta a história de dois meninos (Jack e seu irmão) que acabam encontrando a toca das fadas. A descoberta do local mudará a vida dos dois para sempre.

O conto é bem curtinho, mas consegue fisgar o leitor logo de cara. A narrativa da obra, mesmo sendo em primeira pessoa, é bem peculiar e acaba oscilando entre a segunda pessoa do singular e primeira do plural.

A história nos apresenta uma nova (e assustadora) versão das fadas e possui um final bem macabro.

Em suma, "A Toca das Fadas" é uma leitura ágil e chocante. Ideal para quem procura um conto extremamente bem escrito com pitadas de terror.

"Jack, eu nunca vi medo nos seus olhos, até aquela noite. E aposto que, até aquela noite, você nunca viu medo nos meus."

Nota: 5 de 5 estrelas



*** 

  
Título:Charlotte Sometimes 
Autor:Fábio Fernandes  
Ano:2013 
Páginas:14 
Editora:Draco 
Sinopse:Um homem, uma noite, um bar. O que ele faz ali? Entre os vapores do gelo seco e as névoas da amnésia, Júlio busca uma resposta para tantas dúvidas que o assombram. Mas ele pode não gostar do que vai encontrar entre os escombros da sua memória – ou será a memória de outra pessoa? 

Ah, o que falar de "Charlotte Sometimes"? O conto é escrito com primor e nos apresenta a história de Júlio, um garoto que não sabe se está sonhando, delirando ou em uma realidade desconhecia.

Amei a escrita de Fábio Fernandes! O autor enche o conto de metáforas, frase de efeitos e diálogos marcantes. Sem falar que nos apresenta um personagem bem complexo e cativante.

Torci e lamentei por Júlio e fui completamente transportado para o drama loucamente fascinante vivido pelo personagem.

O final do conto é arrebatador, completamente surpreendente e de partir o coração.

Para quem gosta de The Cure e uma história complexa que foge do comum, "Charlotte Sometimes" é uma excelente pedida.

"No fundo, porém, o que ele temia realmente era descobrir que todo mundo sentia a mesma coisa, que ele era apenas um garoto normal. Júlio nunca quis ser um sujeito normal."

Nota: 5 de 5 estrelas


PS: Após ler "Charlotte Sometimes", tente ouvir a música homônima do The Cure. A maravilhosa experiência de ler o conto será ainda melhor e mais completa após ouvir a canção.

PS 1: Sábado e Domingo estarei fazendo a prova do Enem, portanto estarei afastado do blog.



ATENÇÃO: ESSE POST CONTÉM SPOILERS

Primeiramente peço desculpas por ter atrasado nas reviews de Scream Queens. Andei lendo, fazendo maratona de How To Get Away With Murder, estudando pro ENEM e me enrolando um pouco com os posts aqui no blog. Também comecei a estudar (Manutenção e Suporte em Informática, no IFRN), então acabei ficando sem tempo para dar as caras aqui no blog. Mas já que consegui, é melhor deixar o blá blá blá de lado e focar no que interessa, não é mesmo?

Pois bem, os dois últimos episódios de Scream Queens foram ótimos e acabaram nos dando algumas respostas. Querem saber quais? Então vamos lá!

Em "Haunted House" e "Pumpkin Patch", além das várias cenas épicas (mais alguém está rindo até agora da cena [essa aí do topo do post] onde parodiaram a Taylor Swift? E o que falar da cena onde parodiaram Orange Is The New Black?), tivemos algumas respostas:

1ª: Finalmente soubemos onde estão os corpos das vítimas do Red Devil


Em uma cena bem macabra e regada à vários gritos histéricos de Hester/Chanel #6 (Lea Michele) e Chad (Glen Powell), nos foi revelado que os corpos de Ms. Bean, Chanel #2, Shondell, Coney e Mandy Greenwell estavam escondidos na Shady Lane house.



2ª: Gigi é (provavelmente) Amy (a garota do flashback do piloto) e foi quem cuidou do bebê de Sophia



Ok, não foi revelado que Gigi (Nasim Pedrad) é de fato Amy (a garota do flashback). Mas foi revelado que ela é a "Bruxa de Shady Lane" e estava cuidando de um bebê, provavelmente o bebê de Sophia. Então é só pensar um pouco: Gigi relatou (no piloto) que passou por uma experiência traumática que a fez pensar que está presa para sempre nos anos 90. Hum, até aí tudo bem... Mas espere aí, anos 90? Não foi nos anos 90 que todo o incidente da garota morta na banheira aconteceu? Sim, foi exatamente nessa época que houve o episódio bem traumático envolvendo Sophia e seu bebê! Some isso a dois fatos que dão credibilidade a minha teoria: 1) Uma das garotas que também vivenciou o episódio envolvendo Sophia e seu bebê contou a Pete e Grace que algumas das meninas trocaram de nome, o que explica o fato de Gigi não usar o nome Amy; 2) Como vimos, Amy/Gigi(?) era a garota que mais estava preocupada com o bebê de Sophia e depois sabemos que Amy/Gigi/Bruxa de Shady Lane começou a cuidar de um bebê. É só ligar os pontos e deduzir que Gigi é na verdade Amy, certo?


3ª: Gigi é aliada do Red Devil  


No finalzinho de "Pumpkin Patch" foi revelado que Gigi é aliada do Red Devil. Isso mesmo, do Red Devil! Seria então Red Devil o bebê de Sophia (criado por Gigi) que está unido com sua mãe de criação em um plano de vingança? Ok, eu sei que eu posso estar exagerando, mas o meu lado detetive está falando mais alto hoje e eu resolvi compartilhar minhas teorias com vocês.

Além dessas respostas, podemos ainda ter um vislumbre do que fizeram com o corpo de Sophia e o que aconteceu com suas amigas.

O que nos resta saber é quem é o Red Devil. Ah, falando nisso... Vocês têm algum palpite?


Dada a revelação de Mandy de que o bebê de Sophia era uma menina e considerando o fato de que eu acho que o Red Devil é o bebê, desconfio de duas garotas: Hester/Chanel #6 e Chanel #3.

Como acho que isso ainda vai demorar (muito) para ser revelado, ficaremos apenas com as especulações e a ansiedade para ver os próximos episódios que prometem ser tão bons e reveladores como esses.


Permanecem vivos em Scream Queens:
 


Nota dos episódios: 5 de 5 estrelas


PS: Só acho que os personagens principais estão demorando muito para morrer...
PS 1: Denise Hemphill: MELHOR PERSONAGEM! <3<3<3
PS 2: Sou só eu que está morrendo de saudades do Boone?
PS 3: A abertura divulgada no YouTube finalmente apareceu no episódio 5! \o/
PS 4: Hester e Chad formam uma dupla impagável, né? rsrsrs




A Bianca, do Lendo com a Bianca, me indicou para responder a TAG Preferências Literárias. A Tag (que foi criada por ela mesma e pela Renata, do Who's That Girl?) consiste em responder algumas perguntinhas referentes à gêneros literários.

Pois bem, vamos as perguntas e as minhas respostas:


1- Qual seu gênero literário favorito?

Bom, eu gosto de vários. Mas o meu preferido é o Thriller.


2- Como você descobriu esse gênero?

Eu descobri e comecei a ler livros do gênero por causa de "Garota Exemplar", da Gillian Flynn.


3- Você costuma ler livros só desse gênero ou procura ler outros também?

Procuro ler sempre outros gêneros. Sou bem eclético, leio Drama, Jovem Adulto, Romance, Fantasia e o que mais der na telha.


4- Cite um personagem favorito que faça parte desse gênero literário


O Lyle Wirth, de Lugares Escuros (Gillian Flynn), é o meu personagem preferido do gênero. Sabem aqueles personagens que já nos conquistam na primeira cena em que aparecem? Então, o Lyle é assim. Impossível não amá-lo.


5- Cite o seu autor favorito do gênero.



Essa aqui estava bem óbvia, né? Mas é claro que a minha autora preferida do gênero é a Gillian Flynn. Essa mulher é genial e só escreve thrillers arrebatadores! Já li os três livros que ela lançou até agora e aguardo ansiosamente por muito mais dela. Sabem aqueles autores que a gente quer ler até a lista de supermercado deles? Então, a Gillan é essa autora. Eu juro que leria até a lista de supermercado dessa mulher! rs


6- Você escreve? Se sim, se sente mais confortável escrevendo seu gênero favorito ou vai para todos os lados?

Eu comecei a escrever nesse ano. Infelizmente não tenho a engenhosidade e inteligência necessária para escrever um Thriller, então escrevi um conto de outro gênero que adoro: Jovem Adulto. Assim que eu me decidi quando vou lançá-lo, venho contar a data aqui para vocês.


7- Qual o gênero literário que você menos gosta?

Erótico.


8- O que não te atrai nesse gênero?

Nem preciso dizer, né? hahahaha!


Bom, para terminar, vou indicar os seguintes blogs para responderem a tag:


Espero que tenham gostado da tag e das minhas respostas! ^^



Título: Muito Mais Que 5inco Minutos
Autora: Kéfera Buchmann
Ano: 2015
Páginas: 144
Editora: Paralela
Sinopse: Você conhece a Kéfera? Pois deveria! Com 22 anos, Kéfera Buchmann reúne quase doze milhões de seguidores nas suas mídias sociais (YouTube, Facebook, Twitter e Instagram). Só o seu canal no YouTube, “5inco minutos” (procura aí na internet), tem cinco milhões de assinantes e é o quarto mais visto do Brasil. Tá achando pouco? Ela ainda recebe diariamente centenas de mensagens de fãs do Brasil todo e é parada na rua a todo momento. Se o YouTube é de fato a nova televisão, como acha muita gente, hoje Kéfera é o equivalente aos antigos astros globais. Tão conhecida e amada quanto eles. Neste livro, que tem literalmente a sua cara, Kéfera parte de sua vida para falar de relacionamentos, bullying, moda e gafes e conta uma série de histórias divertidas com as quais é impossível não se identificar.

* Exemplar cedido pela editora

Uma biografia diferente. É assim que defino o livro "Muito Mais Que 5inco Minutos", da Kéfera Buchmann.


O livro é jovial, diferente, divertido e despojado. Com um humor irreverente e sem papas na língua, Kéfera vai nos contando algumas histórias de sua infância e adolescência.

"Hoje acho que as pessoas se preocupam demais com o que os outros pensam e falam. Não estaríamos sendo menos maldosos e idiotas se saíssemos por aí, com trinta anos, vestindo uma fantasia de princesa no shopping? Não ligando para quem apontasse para nossa cara e risse?" - página 32

Os que esperam por histórias sobre seu bem-sucedido canal (5inco Minutos), provavelmente irão se decepcionar com o que encontrarão. Mas confesso que adorei o que li.

"Seria bom se aceitássemos que a originalidade é muito mais do que apenas uma palavra legal — é uma atitude que nos leva a ousar sem se importar tanto com o julgamento alheio. É lindo se portar e agir como temos vontade, desde que isso não desrespeite outras pessoas, claro." - página 33

É interessante conhecer essa outra faceta da Kéfera. Às vezes temos o costume de achar que as vidas das celebridades são só glamour, fama e sucesso. Ledo engano. Kéfera nos mostra em seu livro que é uma pessoa como qualquer outra. Uma pessoa que sofreu bullying, teve desilusões amorosas e que já levou várias rasteiras da vida.

Mas se engana quem pensa que o livro tem um tom depressivo por se tratar de histórias tristes da autora. O bom humor da moça, somado a edição maravilhosa e descontraída da Paralela, resultam num livro bem divertido e extremamente agradável de se ler.

"Ser diferente não significa que a pessoa precise ofender os outros. É difícil, uma linha tênue, confesso. Mas aos poucos a gente acaba descobrindo o que nos torna especiais sem que isso machuque o outro." - página 36

Não me lembro de já ter rido tanto lendo um livro, como ri com esse. Kéfera é uma pessoa hilária e que sabe fazer piada de si própria. Pessoas assim são raras e difíceis de encontrar, então é muito bom saber que existe uma garota assim por aí. Uma garota que se dedica a levar bom humor e ótimos conselhos para as outras pessoas.

Uma das coisas mais legais em "Muito Mais Que 5inco Minutos" é as lições que a Kéfera passa para o seus leitores. Como bem sabemos, o público-alvo da Youtuber é composto por adolescentes e ela usa isso ao seu favor, colocando em seu livro várias histórias carregadas de lições e conselhos para orientar seus fãs. A adolescência é uma das fases mais complicadas de nossas vidas. Muitas vezes se sentimos perdidos e achamos que as nossas vidas nunca irão melhorar, mas Kéfera está aí para nos dizer que o que temos que fazer é se aceitarmos e ter paciência, pois um dia as coisas mudam para melhor.

"Não querer ser eu mesma estava transformando minha vida em um inferno." - página 51

A leitura do livro é bem fluida, gostosa e dinâmica. A linguagem da autora é a mais informal possível e a impressão que eu tinha enquanto lia o livro era a de que estava conversando com uma amiga íntima.

Mesmo não sendo uma narrativa ficcional, a obra escrita por Kéfera Buchmann consegue nos passar um turbilhão de emoções. Há no livro os momentos hilários, os tristes, os reflexivos e por aí vai... 

"A vida exige que você cresça e assuma diversas responsabilidades das quais não pode fugir (contas a pagar, trabalho para fazer, dinheiro para controlar, reuniões etc.). Então dá um desespero de ver tanta criança virar gente grande logo, porque eu sinto saudades de quando a minha única reclamação na vida era ter que estudar para uma prova de matemática. Chega uma hora em que você percebe que a sua infância passou e aí bate um vazio. Algo do tipo: “Merda, eu cresci”." - página 64

"Muito Mais Que 5inco Minutos" é um livro que recomendo para todo mundo. Isso mesmo: T-O-D-O M-U-N-D-O. Isso inclui os fãs de Kéfera, os não fãs de Kéfera, e até seus haters... Os haters, aliás, que tanto criticam a moça, vão morder a língua quando lerem o livro.

"Não importa o que aconteça, bom ou ruim, a vida continua. Por isso, lembre-se do que a Dory diz no filme Procurando Nemo: 
“Continue a nadar, continue a nadar, continue a nadar, nadar, nadar...” :)
Porque tem muita coisa boa nesse oceano para você viver ainda." - página 108

Seja para quem já conhece Kéfera e quer conhecê-la melhor, ou para quem nunca nem ouviu falar no nome da garota mas mesmo assim estar disposto a ler sua obra, o livro será uma ótima pedida e uma coisa é certa: todos vão amar "Muito Mais Que 5inco Minutos" e ainda vão querer mais.



Nota: 5 de 5 estrelas


Algumas outras fotos do livro:



Tem como não amar a edição desse livro?




***


Se você ficou com vontade de ler "Muito Mais Que 5inco Minutos", eu tenho uma ótima notícia: A Editora Paralela (parceira aqui do blog) gentilmente cedeu um exemplar do livro para ser sorteado aqui no blog. Para participar é muito simples, é só ler o regulamento com atenção e cumprir as regras obrigatórias da promoção! ;)


REGULAMENTO: 

- A promoção vai do dia 16/10 a 16/11/2015;
- Preencher as primeiras entradas obrigatórias do Rafflecopter;
- Residir em território brasileiro;
- Comentar nesse post com um e-mail válido para contato;
- O vencedor terá até 48 horas para para responder o e-mail de contato, caso não responda, será realizado outro sorteio;
- O envio do livro será feito pela Editora Paralela;
- O prazo de envio do livro será de, no máximo, 30 dias após a divulgação do resultado;
- O blog e a editora não têm qualquer responsabilidade por extravio ou perda por conta dos Correios.
- A promoção terá 1 (um) único vencedor. O mesmo levará para casa 1 (um) exemplar do livro "Muito Mais Que 5inco Minutos".
- Na entrada onde tem "visite nossa página" é necessário que CURTAM a página, caso contrário a entrada não será válida.

PS: Ah, lembrando que só as primeiras entradas são obrigatórias, as demais são opcionais, porém são várias chances a mais para ganhar!
PS 1: O banner da promoção poderá ser compartilhado no Facebook diariamente, assim como a mensagem no Twitter. Cada compartilhamento renderá 5 entradas extras para o sorteio.


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Olá, pessoal! Tudo bem? Então, hoje temos mais uma entrevista aqui no blog! \o/

A entrevistada da vez é a Raquel Machado, autora de "Vingança Mortal" (clique aqui e seja redirecionado para a resenha do livro).

Confiram logo abaixo uma pequena biografia sobre a autora e em seguida a entrevista que fiz com ela: 

Raquel Machado é formada em Ciência da Computação, e participa do mundo das artes desde criança, sendo a literatura uma de suas maiores paixões.
Há anos em meio à blogosfera literária e com histórias sendo escritas em rascunhos, decidiu tirar do baú suas ideias e compartilhar com o mundo.
A autora reside no sul do Brasil, na cidade de Caxias do Sul/RS. Mora com os pais, quatro cachorros e uma estante cheia de livros.

1- Primeiramente quero te agradecer por ter aceitado fazer a entrevista. Bom, por que não começamos a entrevista com você se apresentando para os leitores? Conta para a gente: Quem é Raquel Machado?

Sou uma pessoa extremamente criativa e apaixonada pelo mundo das artes. Comecei no teatro aos nove anos, e já participei de corais, grupos de dança, equipes de eventos, e hoje minha grande paixão está na literatura. Sou apaixonada também pelo cinema e por animais (tenho três cachorros). Sou formada em Ciência da Computação e trabalho como Analista de Sistemas. Moro com meu noivo em Caxias do Sul/RS.


2- Todo leitor e escritor tem uma história sobre quando começou a se apaixonar pela literatura, certo? Qual a sua? Quando você se apaixonou pela literatura e decidiu que queria ser escritora?


Minha mãe sempre foi minha grande inspiração no mundo da literatura. Ela adora ler e passou essa paixão para mim desde cedo, com as coleções do Monteiro Lobato. Porém, fui me apaixonar pela leitura na minha adolescência, lembro que meu primeiro livro foi da Danielle Steel - Maldade, estava na praia e enquanto minhas primas saiam para pegar sol eu o devorava em casa. Sobre a escrita o que dizer, escrevo desde que me conheço por gente, escrever para mim é algo tão normal como respirar, as ideias ganham vida própria no papel e espero daqui por diante poder estar compartilhando elas com o mundo.


3- Como você vê o atual cenário literário brasileiro? Em comparação com o de alguns anos atrás, você ver melhorias nele? Ser escritor no Brasil continua sendo difícil?


As coisas mudaram muito com o passar dos anos sim. Como disse escrevo desde cedo e antigamente não era nada fácil ser publicado ou reconhecido. Acredito que as redes sociais e os e-books vieram mudar esse cenário. Atualmente é mais fácil alcançar um número maior de pessoas e compartilhar nossos textos, porém também acredito que precisamos ainda batalhar por um espaço maior nas editoras e livrarias do país, pois temos muitos autores nacionais bons que merecem estar nas estantes.


4- Você e vários outros autores costumam fazer parcerias com blogs, não é? Queria que você me contasse sobre o papel dos blogs literários na sua carreira como autora!

Para mim os blogs tem um papel fundamental no marketing e no feedback de nossas histórias. Como sou blogueira desde 2008 sei como é essencial a divulgação dos autores nacionais por meio dessas redes. É um trabalho muito importante que cada um de vocês fazem e sou extremamente grata por cada retorno que tenho.


5- O seu livro de estreia, “Vingança Mortal”, é um Thriller/Romance Policial. Você é uma grande fã do gênero? Se inspirou em algum autor que gosta na hora de escrever a obra?


Essa é uma boa pergunta, esse gênero não é um dos meus favoritos não. Sou mais fã de romances, estilo Meg Cabot. Escrevi Vingança Mortal em 2001 e naquela época eu lia muitos livros do Sidney Sheldon, um autor do qual sou fã. Posso dizer que muito de minha inspiração veio dele.


6- Por falar em “Vingança Mortal”, você poderia nos contar sobre o processo de criação do livro? De onde surgiu a ideia de escrever a obra?

Como comentei faz anos que escrevi essa história, então realmente não lembro exatamente de onde surgiu a ideia, mas lembro que na época era fã de livros de suspense. E sempre gostei de histórias que tivessem vários personagens com personalidades diferentes e que envolvesse um mistério.


7- Qual a maior dificuldade em bolar uma trama do gênero policial?

Acredito que seja atrair a atenção dos leitores, sem dar grandes detalhes do que está acontecendo. Você precisa prender o leitor na trama de uma maneira que ele próprio queira descobrir o mistério, porém sem dar grandes pistas. Além disso, é necessário amarrar todas as pontas para a história parecer factível.


8- Você gostaria de falar mais pouquinho sobre “Vingança Mortal” e dizer por que as pessoas devem ler o livro?

Vingança Mortal como vocês já perceberam é um suspense policial que envolve um mistério geral em sua trama “A morta da personagem Nicole”. Além disso, ele nos remete a cada um dos personagens nos mostrando como as pessoas mudam com o passar do tempo e como cada ação que realizamos hoje pode impactar diretamente no futuro.


9- E sobre os seus próximos projetos? O que você pode nos contar a respeito deles?

Estou com alguns projetos em andamento o principal deles é um novo livro, chamado Histórias do Povo, que será uma coletânea de contos todos relacionados ao dia-a-dia das pessoas, onde o próprio leitor poderá escolher o final que gostaria para cada história, como um livro de RPG. Nesse livro vamos ter questões como: Será que caso ou compro uma bicicleta? Será que ligo ou não no dia seguinte? Será que continuo na dieta ou me acabo nos doces? Além disso, todas as histórias se passaram na cidade do povo, então os personagens serão relacionados entre si, explico melhor, a protagonista da primeira história e irmã do protagonista da segunda história que tem um primo que vai protagonizar a terceira, então as pessoas poderão ainda estar traçando essa árvore genealógica entre todos. Acho que vai ser bem divertido, espero que o pessoal goste.


10- Por último, gostaria que você deixasse um recadinho para os seus fãs e leitores aqui do blog! Ah, e mais uma vez te agradeço por ter topado fazer a entrevista. Foi um prazer te entrevistar, Raquel! :)


Só tenho a agradecer a todos até o momento pelo carinho que tem como meu livro. O retorno de cada um de vocês é extremamente importante para mim e por isso que continuo escrevendo e que me faz seguir adiante. Eu que agradeço a oportunidade de estar conversando com todos e contando um pouquinho mais sobre minha vida literária. Por fim convido a todos a curtirem minha página no facebook: “Escritora Raquel Machado” e conhecer um pouco mais sobre o Vingança Mortal. Beijos.


Raquel Machado na web:

Blog: http://leiturakriativa.blogspot.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/escritoraraquelmachado
Twitter: https://twitter.com/kellnanet2011
Instagram: https://instagram.com/raquel.machado.140193/



E aí, gostaram da entrevista? :) 



Título: A Legião Estrangeira
Autora: Clarice Lispector
Ano: 1999
Páginas: 110
Editora: Rocco
Sinopse: Os treze contos reunidos neste livro abordam o cotidiano familiar, a perversidade infantil e a solidão. As histórias colocam os leitores diante de situações cujo maior encanto é o de flagrar a intimidade dos personagens no momento em que eles descobrem o quanto há de extraordinário no dia-a-dia. É o que se pode observar, por exemplo, no encontro da menina e do cachorro em "Tentação"; ou no diálogo entre um casal de jovens em busca de si mesmos em "A Mensagem”. Outras histórias mostram como o próprio conto é construído, uma das obsessões da literatura clariceana.


"A Legião Estrangeira" é uma antologia de contos de Clarice Lispector. O livro marca o meu primeiro contato com a tão elogiada autora.


Resolvi falar um pouquinho sobre cada conto e depois dá as minhas considerações finais sobre a obra.

Os desastres de Sofia

O primeiro conto do livro é "Os desastres de Sofia", que narra a história de Sofia, uma garota que tem um estranho fascínio por seu professor.

Esse é um conto bem interessante. Gostei da forma como Clarice aborda a relação aluno-professor e a construção de Sofia é muito bem feita.

"(...) a prece profunda não é aquela que pede, a prece mais profunda é a que não pede mais"


A repartição dos pães

Esse conto aqui já é mais curto que o outro e não foca muito em seus personagens, mas sim em uma cena em especial. A cena do almoço onde surge o título do conto.

Me surpreendeu bastante a forma como Clarice escreve. Há muita poesia nos versos dela e a impressão que tenho é que tudo narrado por ela se torna mais interessante. A cena desse conto, por exemplo, é tão simples. Mas a autora dá um jeito de deixá-la mais interessante e bem bonita.

"Nós somos fortes e nós comemos. Pão é amor entre estranhos."

A mensagem

"A mensagem" é um dos meus contos preferidos do livro. A história de dois jovens que estão em busca de si mesmos me tocou de uma forma tão profunda, que ao chegar em seu final o que ficou em mim foi uma sensação de vazio.

Foi um conto bem tocante e que eu me identifique bastante.

"Que é, afinal, que eles queriam? Eles não sabiam, e usavam-se como quem se  agarra em rochas menores até poder sozinho galgar a maior, a difícil e a impossível; usavam-se para se exercitarem na iniciação; usavam-se impacientes, ensaiando um com o outro o modo de bater asas para que enfim — cada um sozinho e liberto — pudesse dar o grande voo solitário que também significaria o adeus um do outro."

Macacos

"Macacos" é extremamente curto, mas bonito. Nele, Clarice Lispector aborda o amor e a relação entre humanos e animais.

"Depois eu disse aos meninos: "Lisette está morrendo". Olhando-a, percebi então até que ponto de amor já tínhamos ido."  

O ovo e a galinha

"O ovo e a galinha" é um conto peculiar. De todas as histórias do livro, essa é a mais complexa. É necessário que o leitor tenha uma atenção maior na hora de ler o conto.

Mesmo tendo relido versos do conto diversas vezes, a impressão que tenho é que não consegui absorver nem metade das coisas que a autora quis me contar.

"De repente olho o ovo na cozinha e só vejo nele a comida. Não o reconheço, e meu coração bate. A metamorfose está se fazendo em mim: começo a não poder mais enxergar o ovo. Fora de cada ovo particular, fora de cada ovo que se come, o ovo não existe. Já não consigo mais crer num ovo. Estou cada vez mais sem força de acreditar, estou morrendo, adeus, olhei demais um ovo e ele foi me adormecendo." 

Tentação

Mais um conto curto, lindo e que fala sobre a relação dos humanos com os animais. A autora, pelo visto, gostava muito de abordar essa relação em suas histórias. E querem saber? Eu acho isso ótimo!

Se já é bom encontrar autores que abordem a relação entre humanos e animais em seus livros, imagine encontrar uma autora que faz isso com uma delicadeza sem tamanho e com muita poesia?

"(...) Ela ficou espantada, com o acontecimento nas mãos, numa mudez que nem pai nem mãe compreenderiam. Acompanhou-o com olhos pretos que mal acreditavam, debruçada sobre a bolsa e os joelhos, até vê-lo dobrar a outra esquina.
Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para trás." 


Viagem a Petrópolis

"Viagem a Petrópolis" está duelando com "A mensagem" o posto de meu conto favorito. Igualmente como em "A mensagem", nesse conto (ao terminar de lê-lo) eu fiquei com aquela sensação de vazio.

O conto é pungente e trágico e tem um final surpreendente. Me sensibilizei demais com o drama de Mocinha e fiquei sem chão ao terminar de acompanhar sua jornada nesta história. 

"Uma pequena luz iluminou Mocinha: domingo? que fazia naquela casa em vésperas de domingo? Nunca saberia dizer. Mas bem que gostaria de tomar conta daquele menino. Sempre gostara de criança loura: todo menino louro se parecia com o Menino Jesus. O que fazia naquela casa? Mandavam-na à toa de um lado para outro, mas ela contaria tudo, iam ver. Sorriu encabulada: não contaria era nada, pois o que queria mesmo era café." 

A solução

"A solução" é um conto bem curto. Mas não se enganem: o que ele tem de curto, ele tem de chocante.

A amizade tóxica de Almira e Alice é retratada de uma forma afiada e com muita destreza e profundidade em apenas 3 páginas.

"Só a natureza de Almira era delicada. Com todo aquele corpanzil, podia perder uma noite de sono por ter dito uma palavra menos bem dita. E um pedaço de chocolate podia de repente ficar-lhe amargo na boca ao pensamento de que fora injusta. O que nunca lhe faltava era chocolate na bolsa, e sustos pelo que pudesse ter feito. Não por bondade. Eram talvez nervos frouxos num corpo frouxo." 

Evolução de uma miopia

"Evolução de uma miopia" é um dos contos mais lindos do livro. Nele, Lispector usa e abusa das metáforas e nos apresenta a evolução de um personagem extremamente cativante.

Acompanhar de perto a história do garoto (que não tem nome) e a descoberta que ele faz no final do conto foi bem emocionante.

"E foi como se a miopia passasse e ele visse claramente o mundo. O relance mais profundo e simples que teve da espécie de universo em que vivia e onde viveria. Não um relance de pensamento. Foi apenas como se ele tivesse tirado os óculos, e a miopia mesmo é que o fizesse enxergar. Talvez tenha sido a partir de então que pegou um hábito para o resto da vida: cada vez que a confusão aumentava e ele enxergava pouco, tirava os óculos sob o pretexto de limpá-los e, sem óculos, fitava o interlocutor com uma fixidez reverberada de cego. "

A quinta história

Esse conto é genial, simples assim. Nele, uma mulher nos conta como uma só história pode se tornar várias outras.

"A quinta história" é despretensioso, divertido e fascinante.

"A quinta história chama-se "Leibnitz e a Transcendência do Amor na Polinésia". Começa assim: queixei-me de baratas."

Uma amizade sincera

Mais um conto de partir o coração. Em "Uma amizade sincera", Clarice Lispector nos conta a história de dois rapazes que queriam o tempo todo construirem uma amizade sincera. E é nessa constante busca por algo a mais, que a relação dos dois vai se transformando de uma forma irreversível.

Estou fascinado com o modo como a autora aborda linda e tristemente a fragilidade das relações humanas. É com contos como esse que fica comprovado o talento incontestável de Clarice.

"Queríamos tanto salvar o outro. Amizade é matéria de salvação."

Os obedientes

"Os obedientes" é um bom conto, mas que não me tocou tanto quanto os outros já citados anteriormente...

"Não era uma vida de sonho, pois este jamais os orientara. Mas de irrealidade. Embora houvesse momentos em que de repente, por um motivo ou por outro, eles afundassem na realidade. E então lhes parecia ter tocado num fundo de onde ninguém pode passar." 

A Legião Estrangeira

"A Legião Estrangeira" encerra o livro de mesmo nome com chave de ouro. É um conto interessantíssimo que eu devorei rapidamente.

A história tem uma trama instigante, reflexiva e com excelentes personagens.

"(...) Ela se agarrava em si, não querendo. Mas eu esperava. Eu sabia que nós somos aquilo que tem de acontecer. Eu só podia servir-lhe a ela de silêncio. E, deslumbrada de desentendimento, ouvia bater dentro de mim um coração que não era o meu. Diante de meus olhos fascinados, ali diante de mim, como um ectoplasma, ela estava se transformando em criança."

Depois de tantos elogios, já deu para perceber que eu amei o livro e super o recomendo, né? Pois bem, se você gosta de histórias com uma pegada mais intimista e recheadas de personagens extremamente bem construídos, "A Legião Estrangeira" será uma excelente pedida.

Em poucas páginas, Clarice Lispector irá fazer com que você pense duas vezes antes de dizer coisas como: "livros clássicos são chatos" ou "a literatura brasileira é entediante".

Nota: 5 de 5 estrelas



Olá, pessoal! Tudo bem? Então, hoje temos mais uma entrevista aqui no blog! \o/

O entrevistado da vez é o Clayton De La Vie, autor de "Seres do Além", "A Mordida do Vampiro", "Minicontos Macabros" (clique aqui e seja redirecionado para a resenha do livro) e entre outros livros.

Confiram logo abaixo uma pequena biografia sobre o autor e em seguida a entrevista que fiz com ele:

Clayton De La Vie nasceu em agosto de 1994, em Franco da Rocha (SP), e começou a escrever muito cedo. Atualmente, aos vinte anos de idade, tem sete obras publicadas. Dentre elas, se destaca "A Mordida do Vampiro", um Romance Sobrenatural/Horror que assina como Laerte Verrier.

Hoje, reside em Caieiras (SP) e ocupa seu tempo ao som do bom e velho Rock 'N' Roll. Não é casado, não tem filhos, mas nutre um namoro há nove meses. 


1- Primeiramente quero te agradecer por ter aceitado fazer a entrevista. Bom, por que não começamos a entrevista com você se apresentando para os leitores? Conta para a gente: Quem é Clayton De La Vie?

Eu que agradeço pelo convite. Contar sobre mim sempre foi uma tarefa complicada, mas vamos lá: Sou regido pelo signo de Leão, nasci em Franco da Rocha (SP), adoro Rock ‘N’ Roll, sou fã assumido de animes e não deixo de acompanhar as novidades sobre o B1A4, um grupo de pop sul-coreano que conheci em 2011.


2- Todo leitor e escritor tem uma história sobre quando começou a se apaixonar pela literatura, certo? Qual a sua? Quando você se apaixonou pela literatura e decidiu que queria ser escritor?

Tive contato com a leitura aos sete anos, em uma feira que teve na biblioteca da minha primeira escola. Lá, comecei a ler um GIBI do Cebolinha. Depois, parti para os livros da Ruth Rocha e, a partir daí, meus gostos literários foram se moldando.

Nunca decidi que seria escritor, aconteceu naturalmente. Comecei a escrever pequenas histórias e, em 2005, escrevi meu primeiro livro, “A Caveira Sapiens”, que nunca foi publicado. No ano seguinte, dei início a “Seres do Além”, que julgo ser minha obra-prima, lançada em 2014. Posso dizer que, em 2006, tomei o gosto por escrever. Não desejava que ninguém lesse, apenas não queria deixar minhas ideias se perderem.


3- Como você vê o atual cenário literário brasileiro? Em comparação com o de alguns anos atrás, você ver melhorias nele? Ser escritor no Brasil continua sendo difícil?

Houve uma melhora significativa, arrisco a dizer, em comparação com anos atrás, pois, hoje, há uma infinidade de possibilidades para quem deseja ter seu livro publicado. As plataformas online ajudaram bastante para que a literatura se expandisse. Antigamente, havia uma série de exigências que, agora, o autor iniciante não precisa cumprir. Isso facilitou muito. As plataformas online também ajudam o leitor, que encontra obras incríveis com preços mais acessíveis. No entanto, ser escritor, no Brasil, ainda é uma tarefa difícil. Poderia enumerar diversos motivos, mas me abstenho desse privilégio e cito apenas dois: 1 - muitos leitores têm preconceito com a literatura nacional e, quando deparados com um “João da Silva” na capa do livro, demonstram ainda mais essa repulsa. 2 – esses mesmos leitores ressaltam o quão magnífica é a literatura estrangeira e trancam as portas para seus conterrâneos. 


4- Você e vários outros autores costumam fazer parcerias com blogs, não é? Queria que você me contasse sobre o papel dos blogs literários na sua carreira como autor!

Os blogs literários têm grande importância. Além de me ajudarem a divulgar meu trabalho, propõem, mesmo que indiretamente, algumas melhorias.


5- Um dos contos de “Minicontos Macabros” é inspirado em Edgar Allan Poe. Você tem o autor como fonte de inspiração? Há outros autores de terror que você também se inspira?

“O Chamado”, o conto inspirado em Edgar Allan Poe, foi criado em comemoração aos 170 anos do lançamento de “O Corvo”. Na construção de outras histórias não me espelho no Edgar, mas acredito que haja fragmentos dele, sim, na maioria dos meus textos porque meu contato com os livros do autor é constante. Sendo assim, de uma forma ou de outra, minha mente absorve alguns aspectos e os incorpora. Não tenho só uma fonte de inspiração; todos os autores que leio influenciam na minha obra. Alguns mais sutilmente que outros, mas todos têm uma contribuição significativa.


6- Falando em “Minicontos Macabros”, você poderia nos contar sobre o processo de criação do livro? De onde surgiu a ideia de escrever a obra?

Eu já mencionei em entrevistas anteriores que não tenho nenhum ritual ou processo de criação e, aqui, reafirmo que as ideias apenas surgem. Às vezes, começo a escrever no mesmo instante e finalizo em poucas horas. Com “Minicontos Macabros” aconteceu o mesmo. Pequenas histórias se formaram na minha cabeça, e eu as escrevi. O interessante quando falo de “Minicontos Macabros” é que todos os minicontos têm um teor reflexivo, onde, de forma oblíqua, faço críticas a comportamentos e ideais. Outro ponto que julgo bacana é o fato de ser “humor negro”, o politicamente incorreto que tanto adoro. Esse foi o livro que mais me diverti escrevendo justamente por me fazer rir.
Alguns minicontos podem ser considerados de mau gosto, mas eu não me importo. Me diverti, diverti algumas pessoas, e isso é o que importa. Recentemente, inclusive, ressaltei o que a literatura significa para mim: diversão. O autor não tem a obrigação de agradar o leitor, às vezes ele escreve para sua realização pessoal e, como há gostos e gostos, é natural que algumas pessoas se sintam ofendidas ou simplesmente não “veem graça” em determinadas obras.


7- Você escreve livros de vários gêneros, mas o Terror e a Fantasia são os mais recorrentes. Queria que você me contasse qual dos dois gêneros que você se sente mais confortável para escrever e o porquê de ele te deixar confortável!

Quando resolvi escrever, em 2005, acreditava que jamais fosse migrar da Fantasia, mas, no decorrer dos anos, acabei escrevendo de tudo um pouco. Certamente, escrever Fantasia é muito prazeroso, mas me sinto ainda mais realizado quando escrevo Terror. Embora seja possível criar e fragmentar de tudo na literatura fantástica, no Terror posso brincar com a mente humana. Creio que todos somos anjos e demônios e, nos meus textos, deixo evidenciado esse pensamento. É legal adentrar na mente de um psicopata, de um assassino em série ou de uma pessoa perturbada. E, quando faço isso, percebo que a maioria tem algo em comum: seja o desejo por reconhecimento, autoafirmação ou simples sede por vingança.


8- Você gostaria de falar um pouquinho sobre cada uma das obras que você já lançou até agora e dizer por que as pessoas devem lê-las?

Quando começo a falar sobre todos os meus livros, dou o tão temido spoiler. Não me sinto confortável, para ser sincero, em dizer por que alguém deve ler meus livros, pois muitos são críticas diretas ou indiretas a comportamentos e, sem dúvida, diversas pessoas se comportam da maneira que critico. Porém, faço um convite: não espere gostar do que vai ler, mas leia.


9- E sobre os seus próximos projetos? O que você pode nos contar a respeito deles?

Recentemente, finalizei um novo livro, “Passeando entre loucos e outras histórias”. É uma coletânea com doze contos e uma novelata que reúne histórias de terror, suspense e fantasia. Esse projeto também surgiu do nada, mas adoro o resultado. Nele, inclusive, brinco bastante apresentando histórias que falam de pessoas consideradas mentalmente insanas, da fúria dos deuses e, é claro, de assassinatos. Será lançado em breve, em formato físico, mas não posso revelar a editora ainda.


10- Por último, gostaria que você deixasse um recadinho para os seus fãs e leitores aqui do blog! Ah, e mais uma vez te agradeço por ter topado fazer a entrevista. Foi um prazer te entrevistar, Clayton! :)

Essa pergunta é a que me dá mais frio na barriga porque não sou o tipo de pessoa que faz oração na formatura. Espero que todos tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre mim e que não deixem de acompanhar as novidades do blog, pois, uma hora ou outra, apareço por aqui novamente.

Outra vez, eu que agradeço pelo convite e pela parceria. Desejo sucesso em seus projetos, Tony.


Clayton De La Vie na web:

Facebook: http://facebook.com/ClaytonDeLaVie
Twitter: https://twitter.com/ClaytonDeLaVie
Instagram: https://instagram.com/claytondelavie/


E aí, gostaram da entrevista? :) 



Título: O Filho da Natureza
Autora: Isis L. M. J.
Ano: 2015
Páginas: 208 (edição que recebi)
Sinopse: Você já ouviu falar em revanche? Não estou falando naquela segunda tentativa que os jogadores têm para ganhar um jogo, estou falando em pagar na mesma moeda. Quase como vingança, mas um pouco pior.
Em um passado não muito distante, a população da terra vivia feliz em uma era tecnológica magnífica; A cura do câncer foi descoberta, assim como a cura para outras doenças terminais; A criação de uma ração sintética comestível acabou com a fome; Aos poucos o crime e a pobreza deram lugar á uma sociedade mundialmente unida e próspera; Mas para se chegar nessa época foram necessários muitos anos de pesquisa, e testes e vários blá blá blás. Para que isso fosse possível eles usaram todos os recursos que tinham, incluindo os recursos naturais; Os rios estavam ficando cada vez mais poluídos, a radiação contaminou o solo, o carbono a atmosfera.
Eles pensaram que estavam matando a natureza aos poucos, e por um momento eles estavam certos até que um dia ela resolveu revidar e foi ai que os humanos pagaram um preço mais alto. Terremotos, furacões, tsunamis, tempestades violentas, todos juntos acabaram com a maioria dos trabalhos humanos e devastou muito mais da metade da população.
Os sobreviventes se ajuntaram nas cidades menos danificadas e tentaram reconstruir a sociedade.
Eu nasci nessa época.



"O Filho da Natureza" conta a história de Sam, um garoto de 19 anos que vive em um lugar chamado Nova América. Há 50 anos houve um evento chamado Devastação que acabou dizimando boa parte de população e transformando o mundo que as pessoas até então conheciam.

A ideia e a premissa do livro são ótimas, mas o resultado final que pude conferir tem um número considerável de pontos negativos. Números esses que fizeram com que eu tivesse uma experiência não tão agradável com "O Filho da Natureza".

Decidi dividir a resenha com os pontos negativos e positivos da obra:

Pontos negativos:

O protagonista é insuportável. Eu achava que já tinha encontrado personagens chatos na literatura, mas depois de conhecer Sam eu tive que rever meus conceitos. Qualquer personagem chato que você conhece ficará no chinelo se comparado com Sam. Sério, gente! O garoto não dá uma dentro. Ele tem 19 anos, mas age como se fosse um adolescente mimado de 13 anos. Faz cagadas (me desculpem o termo) o tempo todo e ainda tem a cara de pau de ficar se perguntando: "será que foi minha culpa?".

Sem falar que ele é muito burro. O garoto só toma decisões que nenhuma pessoa sã tomaria e além disso, ele não usa o cérebro em nenhum momento do livro. Sabem aquelas pessoas que só entendem uma piada horas depois de ela ter sido contada? Então, o Sam é uma dessas pessoas.

Se não bastasse tudo isso, ele ainda é revoltadinho. (INÍCIO DE SPOILERS:) Em um determinado momento do livro, o Sam descobre que não é filho de Adam e sim do irmão dele (no caso, o tio de Sam). E sabem o que o ele faz? Sai correndo feito um doido pelas florestas, batendo e matando quem vê pela frente. Eu até entendo que isso é algo revoltante, mas menos, né? Bem menos... (FIM DE SPOILERS)


A revisão do livro está péssima. O livro têm muitos (muitos mesmo) erros, o que atrapalhou bastante a minha leitura. Eu até entendo que esse é o primeiro livro da Isis, mas muitos erros poderiam ter sido evitados. Alguns são bem bestas (como a troca de letras em determinadas palavras) e com uma relida atenta da autora poderiam ter sido vistos e excluídos facilmente do livro.


Mais do mesmo. O livro é uma distopia e por causa disso, acaba lembrando várias outras já lidas por mim. Eu sei que é normal livros desse gênero lembrarem outros, mas a cada nova página lida de "O Filho da Natureza" eu lembrava de outras distopias como Jogos Vorazes, Sombras do Medo e A Caçada. Essa é outra coisa que poderia ter sido evitada. Algumas das coisas que fazem lembrar os outros livros (como a implicância do protagonista por um gato "diabólico" [beijos para Katniss e Buttercup]) poderiam ser retiradas facilmente que em nada prejudicariam o desenvolvimento da obra.


Pontos positivos:

Personagens secundários cativantes. O que o Sam tem de chato, os personagens secundários do livro tem de carisma. Ainda bem, né? Cat rouba a cena do começo ao fim e se tornou uma das minhas personagens favoritas! <3<3 Até Maria e Greg que aparecem pouco no livro também conseguem ser mais cativantes que o protagonista.


Inserção de ficção científica. Eu disse que em vários momentos o livro lembra outros, não foi? E isso é verdade, mas em um certo ponto da trama a autora insere elementos de ficção científica! *------* Eu não estava esperando por isso e confesso que gostei muito do que vi. A Isis inseriu poderes e seres geneticamente modificados em sua obra e conseguiu se destacar positivamente. Palmas para ela!


Como vocês puderam perceber, "O Filho da Natureza" tem mais pontos negativos do que positivos, o que é uma pena. Contudo, devo dizer que apesar dos pesares, eu consegui gostar do livro e até ficar curioso para ler os próximos (sim, o livro é só o primeiro de uma trilogia).

Agradeço a Isis (que é uma fofa) pela confiança em meu trabalho e peço desculpas por qualquer coisa. A minha intenção foi ser sincero e não desmerecer o trabalho de ninguém.

No mais, desejo muita sorte a autora que (pelo que soube) em breve terá seu livro publicado pela Arwen! :D


Nota: 2 de 5 estrelas



AVISO: ESTE POST CONTÉM SPOILERS

E chegou a hora de falar sobre "Scream Queens" aqui no blog! \o/

O episódio da semana passada ("Chainsaw") nos trouxe poucos acontecimentos relevantes, mas nos presentou com várias cenas impagáveis e recheadas de (claro!) muito sangue.

Em "Chainsaw", Grace (Skyler Samuels) e Zayday (Keke Palmer) começam a estranhar o desaparecimento de Chanel #2 (Ariana Grande), então se juntam a Denise Hemphill (Niecy Nash) aka "Melhor personagem da série" para tentarem descobrir o que aconteceu com a garota.

Acabou que elas não descobriram nada de relevante, só que ela já tinha ido para rehab há algum tempo e que ela tinha um caso com Chad Radwell (Glen Powell), mas quase todo mundo teve um caso com ele, então...

Quem contribuiu com alguma informação relevante neste episódio foi o Pete (Diego Boneta), que encontrou o endereço de uma Ex-KKT (ela é provavelmente uma daquelas garotas do flashback do piloto). O encontro dele e Grace com ela vai ficar para próximo episódio, então já temos mais um bom motivo para ficar extremamente ansioso com o episódio dessa terça.

Tirando isso, tivemos algumas cenas que sim, não foram tão relevantes, mas foram impagáveis e merecem serem citadas nesta review:


A cena onde Denise confronta Zayday a acusando de ser a serial killer que vem matando todo mundo foi hilária e teve até referências à série How To Get Away With Murder.


Hester (Lea Michele) passou por uma baita transformação e protagonizou uma cena memorável. A personagem, vale salientar, vem ganhando cada vez mais destaque e roubando a cena.


E o que falar das mortes do episódio? Foram todas impagáveis e bem trashs, do jeitinho que gostamos! haha. Essa da imagem, aliás, foi embalada pela canção "Everybody", da boyband Backstreet Boys.


Já essa outra da imagem acima foi épica. Um verdadeiro duelo de titãs, ou melhor dizendo: um duelo de mascotes! rs

É com cenas desse tipo que Scream Queens deixa cada vez mais claro que veio para homenagear o gênero trash. E querem saber? Eu só tenho agradecer ao Ryan Murphy e companhia por nos presentearem com uma série assim. Eu simplesmente amo o gênero e estava sentindo falta de algum filme ou série que fizesse o uso dele.

Não estou nem aí para a incoerência e cenas inverossímeis presentes na série, o que eu procuro (boas risadas, personagens cativantes e entretenimento puro) é encontrado com facilidade em SQ e o que importa é isso.

Que venham mais episódios com cenas absurdas e hilárias, por favor!

Permanecem vivos em Scream Queens:


Nota do episódio: 5 de 5 estrelas

PS: Os fãs de "O Massacre da Serra Elétrica" gostaram das várias referências ao filme no episódio?
PS 1: O que foi aquela cena da Chanel #3 contando que era filha do Charles Manson? hahaha
PS 2: #parceirosdecrime